Competition in this pair is now closed. Discussion and feedback about the competition in this language pair may now be provided by visiting the "Discussion & feedback" page for this pair. Entries may also be individually discussed by clicking the "Discuss" link next to any listed entry. Source text in French Au jour fixé, l'appartement du comte Ulric de Rouvres était préparé. Ulric y donna rendez-vous pour le soir même à trois des plus célèbres médecins de Paris. Puis il courut chercher Rosette.
Elle venait de mourir depuis une heure. Ulric revint à son nouveau logement, où il trouva son ancien ami Tristan, qu'il avait fait appeler, et qui l'attendait avec les trois médecins.
—Vous pouvez vous retirer, messieurs, dit Ulric à ceux-ci. La personne pour laquelle je désirais vous consulter n'existe plus.
Tristan, resté seul avec le comte Ulric, n'essaya pas de calmer sa douleur, mais il s'y associa fraternellement. Ce fut lui qui dirigea les splendides obsèques qu'on fit à Rosette, au grand étonnement de tout l'hôpital. Il racheta les objets que la jeune fille avait emportés avec elle, et qui, après sa mort, étaient devenus la propriété de l'administration. Parmi ces objets se trouvait la petite robe bleue, la seule qui restât à la pauvre défunte. Par ses soins aussi, l'ancien mobilier d'Ulric, quand il demeurait avec Rosette, fut transporté dans une pièce de son nouvel appartement.
Ce fut peu de jours après qu'Ulric, décidé à mourir, partait pour l'Angleterre.
Tels étaient les antécédents de ce personnage au moment où il entrait dans les salons du café de Foy.
L'arrivée d'Ulric causa un grand mouvement dans l'assemblée. Les hommes se levèrent et lui adressèrent le salut courtois des gens du monde. Quant aux femmes, elles tinrent effrontément pendant cinq minutes le comte de Rouvres presque embarrassé sous la batterie de leurs regards, curieux jusqu'à l'indiscrétion.
—Allons, mon cher trépassé, dit Tristan en faisant asseoir Ulric à la place qui lui avait été réservée auprès de Fanny, signalez par un toast votre rentrée dans le monde des vivants. Madame, ajouta Tristan en désignant Fanny, immobile sous son masque, madame vous fera raison. Et vous, dit-il tout bas à l'oreille de la jeune femme, n'oubliez pas ce que je vous ai recommandé.
Ulric prit un grand verre rempli jusqu'au bord et s'écria:
—Je bois....
—N'oubliez pas que les toasts politiques sont interdits, lui cria Tristan.
—Je bois à la Mort, dit Ulric en portant le verre à ses lèvres, après avoir salué sa voisine masquée.
—Et moi, répondit Fanny en buvant à son tour... je bois à la jeunesse, à l'amour. Et comme un éclair qui déchire un nuage, un sourire de flamme s'alluma sous son masque de velours. | Winning entries could not be determined in this language pair.There were 11 entries submitted in this pair during the submission phase. Not enough votes were submitted by peers for a winning entry to be determined.
Competition in this pair is now closed. | Na data prevista, o apartamento do Conde Ulric de Rouvres estava preparado. Para aquela mesma noite, nele Ulric havia marcado um encontro com três dentre os mais célebres médicos de Paris. Em seguida, ele correra para buscar Rosette. Ela acabara de morrer uma hora antes. Ulric retornou à sua nova habitação, onde encontraria Tristan, seu amigo de longa data cuja presença fora solicitada e que o aguardava juntamente com os três outros médicos. —Os senhores podem se retirar, disse Ulric aos médicos. A pessoa sobre quem eu desejava consultar-lhes não está mais entre nós. Agora a sós com o Conde Ulric, Tristan não tentou atenuar a sua dor, aderindo fraternalmente a ela. Seria ele que conduziria as reluzentes obséquias feitas a Rosette, para a grande surpresa de todo o hospital. Ele comprara os objetos que a jovem levara consigo, os quais, após a sua morte, se tornariam propriedade da administração do hospital. Dentre esses objetos, estava o pequeno vestido azul, o único que restara à pobre falecida. Igualmente caber-lhe-ia transportar a antiga mobília de Ulric para um cômodo do novo apartamento do Conde, remanescente de quando ele vivia com Rosette. Apenas alguns dias depois, quando decidido a morrer, Ulric partiria rumo à Inglaterra. Tais eram os antecedentes desse personagem no momento em que entrava nos salões do Café de Foy. A chegada de Ulric causou grande alvoroço na assembleia. Os homens se levantaram e endereçaram-lhe saudações refinadas, próprias às elites. Quanto às mulheres, durante cinco minutos e atrevidamente, elas deixaram o Conde de Rouvres quase constrangido sob a sua bateria de olhares curiosos, beirando a indiscrição. —Vamos, meu caro defunto - disse Tristan conduzindo Ulric a sentar-se no lugar que lhe fora reservado, perto de Fanny - indique com um brinde o seu retorno ao mundo dos vivos. Madame, acrescentou Tristan indicando Fanny, imóvel sob a sua máscara, madame lhe explicará. No que lhe diz respeito, disse ele ao pé d’ouvido da jovem, não se esqueça do que lhe recomendei. Ulric bebeu uma grande taça cheia e exclamou: —Eu bebo... —Não se esqueça que os brindes políticos são proibidos, gritou-lhe Tristan. —Eu bebo à Morte, disse Ulric, levando a taça aos lábios, após ter saudado a sua vizinha mascarada. —E eu, respondeu Fanny bebendo a seu turno... eu bebo à juventude, ao amor. E como um raio que rasga uma nuvem, um sorriso apaixonado irrompeu sob a sua máscara de veludo. | Entry #21751 — Discuss 0
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-2 +1 3 nele | Inconsistencies Não entendi o emprego do "nele" nessa frase. "Nele" quem? | Carolina Dagli | |
-1 1 não está mais entre nós | Spelling Talvez o autor tenha usado o verbo 'exister' de propósito. Então, acho que dizer não existe mais, embora não seja muito comum, fique mais próximo do que o autor tenha querido dizer. | Dila Maria Pimenta | |
-1 1 Apenas alguns dias depois, quando decidido a morrer, Ulric partiria rumo à Inglaterra. | Spelling construção completamente inadequada, sintaticamente. dá a ideia errada sobre a sequência de acontecimentos. | Tiago Santos Lima | |
-1 1 a sua | Spelling é ousada a escolha por reproduzir o artigo antes de todos os pronomes em um texto dessa linha, dessa época. "ousado". | Tiago Santos Lima | |
| Na data marcada, o apartamento do conde Ulric de Rouvres estava preparado. Ulric agendou consultas com três dos mais famosos médicos de Paris para aquela mesma tarde. Depois correu à procura de Rosette. Ela havia morrido uma hora atrás. Ulric retornou a seus novos alojamentos, onde encontrou seu velho amigo Tristan, que havia mandado chamar, esperando-o junto aos três médicos. —Vocês já podem se retirar, senhores, disse Ulric. A pessoa por quem eu desejava consultá-los não existe mais. Vendo-se sozinho com o conde Ulric, Tristan não procurou apaziguar suas dores; antes tomou-as a peito, fraternalmente. Foi ele quem dirigiu o esplêndido funeral de Rosette, para grande surpresa de todo o hospital. Ele comprara de volta objetos que a jovem havia carregado consigo e que, após sua morte, tornaram-se propriedade da administração. Dentre esses objetos encontrava-se o pequeno vestido azul, o único que restava à pobre defunta. Também foi por sua iniciativa que, enquanto Ulric ficava com Rosette, seu velho mobiliário foi transportado para um cômodo de seu novo apartamento. Poucos dias depois, Ulric, decidido a morrer, partiu em viagem à Inglaterra. Tais eram os antecedentes desse personagem quando de sua entrada nos salões do café de Foy. A chegada de Ulric causou comoção na assembleia. Os homens se levantaram e lhe dirigiram o cumprimento cortês dos cavalheiros mundanos. Quanto às mulheres, mantiveram descaradamente durante cinco minutos um conde de Rouvres quase encabulado sob a bateria de seus olhares, curiosos ao ponto da indiscrição. —Vamos, meu caro falecido, disse Tristan, fazendo com que Ulric se sentasse no lugar que lhe fora reservado, próximo a Fanny, informe-os de seu retorno ao mundo dos vivos com um brinde. Esta senhora aqui, acrescentou Tristan, apontando para Fanny, imóvel sob sua máscara, esta senhora também brindará a sua saúde. E você, disse ele baixinho ao ouvido da jovem, não vá se esquecer do que eu lhe recomendei. Ulric pegou uma taça grande, cheia até a borda, e proclamou: —Um brinde… —Não se esqueça de que todos os brindes políticos estão proibidos, interrompeu Tristan. —Um brinde à morte, disse Ulric, e levou sua taça aos lábios após saudar sua vizinha mascarada. —Quanto ao meu brinde, respondeu Fanny, erguendo sua taça… eu brindo à juventude, ao amor. E, como um raio rasgando uma nuvem, a chama de um sorriso se acendeu sob sua máscara aveludada. | Entry #15557 — Discuss 0
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-1 +1 1 agendou consultas | Good term selection Parece ser a tradução mais adequada. | Carolina Dagli | |
Ela havia morrido uma hora atrás. | Other Boa tradução para uma frase cuja estrutura original não se acomoda bem no português (embora eu prefira "uma hora antes"). | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
E, como um raio rasgando uma nuvem, a chama de um sorriso se acendeu sob sua máscara aveludada | Flows well Boa solução a de inverter "un sourire de flamme" para "chama de um sorriso". Assim também "máscara aveludada" em vez de "máscara de veludo". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
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Ulric agendou consultas com três dos mais famosos médicos de Paris para aquela mesma tarde | Mistranslations Falta uma solução para o "y" do original, indicando que o evento em questão ocorre em determinado lugar: o apartamento. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 1 a | Other O uso dos possessivos sem artigo é uma questão de opção. Mas creio ser indubitável que “Vamos à minha casa!” fique bem melhor que “Vamos a minha casa!”. Assim, creio que o uso do artigo antes do possessivo não seja assim tão “facultativo” como enunciado mais abaixo quando se diz “a sua saúde”. | Luís Hernan Mendoza | |
-1 1 Tristan, que havia mandado chamar, esperando-o junto aos três médicos. | Spelling "...Tristan, por ele convocado/chamado, esperando-o junto aos três médicos", soa melhor que o "que" após uma vírgula. | Luís Hernan Mendoza | |
que havia mandado chamar | Spelling De fato, tratar-se-ia ou ñ de melhorar o original se fosse uma nova redação em francês, mas neste caso, sendo tradução e mantendo-se fiel ao original, o trecho poderia ser escrito c/ mais refino, sem posicionar o "que" após uma vírgula, tal como sugerido no comentário anterior sobre o mesmo trecho. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 +1 1 Vocês já podem se retirar, senhores, disse Ulric | Mistranslations Neste contexto, "vocês" não é em hipótese alguma a tradução correta para "vous". Caberia perfeitamente "Os senhores...". | Luís Hernan Mendoza | |
Vocês | Other Em hipótese alguma foi dito para repetir "Os senhores" e jamais caberia “Vocês” neste contexto, ainda mais se quisermos, como invocado em mais de uma oportunidade, respeitar o "estilo" original. A tradução por "Vocês" está, irremediavelmente, equivocada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
suas dores | Other Em prol da coerência: ou são ajustados todos os possessivos, acompanhando-os do artigo, ou deve haver mudança em "Quanto AO meu brinde". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
+1 enquanto Ulric ficava com Rosette, seu velho mobiliário | Mistranslations O texto em francês diz: o velho mobiliário do tempo em que Ulric morou com Rosette | Jaime Coelho | |
-1 +1 1 quando de sua entrada | Other "ao entrar" é aparentemente mais leve que a construção sugerida. | Luís Hernan Mendoza | |
-1 +1 1 comoção | Mistranslations Falta a intensidade, no original indicada pela palavra "grande”. Se houver entendimento que “comoção” já comporta essa intensidade, para ser fiel ao original, dever-se-ia escolher outro termo que possibilitasse expressar a referida intensidade, por exemplo: grande agitação, alvoroço ou burburinho. | Luís Hernan Mendoza | |
-1 1 de seus | Other Mais adiante, temos "ao meu brinde”, com artigo presente, aqui "de seus", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza | |
+1 fazendo com que Ulric se sentasse no lugar que lhe fora reservado | Other Duas vezes "que" na mesma frase e bem próximos. "Levando Ulric a sentar-se" soa melhor, além de eliminar um "que". | Luís Hernan Mendoza | |
-1 1 Esta senhora aqui, acrescentou Tristan, apontando para Fanny, imóvel sob sua máscara, esta senhora | Other O segundo "esta senhora" pode perfeitamente ser substituído por "ela". | Luís Hernan Mendoza | |
sob sua | Other Abaixo, temos "ao meu brinde”, com artigo presente, aqui "sob sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-2 2 a | Spelling 1 beber ou instar a que se beba à saúde, ao bom êxito de, ou por comemoração a. Exs.: todos brindaram (os vencedores); brindemos à sua promoção (Fonte Dicionário Houaiss). | Luís Hernan Mendoza | |
-1 1 de que todos os brindes políticos estão proibidos | Other "de que" é um vício de linguagem cada mais recorrente em PTbr, melhor seria dizer: "da proibição de todos os brindes políticos". | Luís Hernan Mendoza | |
de que | Spelling Obviamente, ao mencionar o vício de linguagem, falo de construções tais como: "As informações fornecidas de que o João fez isso", onde "de que" pode ser subst. por "segundo as quais". Não é o caso, mas um pequeno "malabarismo" com as palavras criaria algo melhor, como por ex.:"da proibição de...". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
e levou | Syntax Para melhor fluência da frase, "levando" ao invés de "e levou". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
e levou sua | Other Melhor usar o gerúndio e suprimir o possessivo: "levando a taça aos lábios". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
sua | Other Abaixo, temos "ao meu brinde”, com artigo presente, aqui "sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua vizinha | Other Abaixo temos "ao meu brinde", com a presença do artigo em "ao", aqui temos "sua vizinha", sem o artigo. Há falta de uniformidade do texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
ao meu brinde | Other Ora, se o possessivo não leva pronome, como cuidadosamente foi escrito em toda a tradução, o que levaria a escrever "ao meu brinde", ao invés de "a meu brinde"? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua taça | Other Imediatamente antes temos "ao meu brinde" e aqui temos "sua taça". Há falta de uniformidade no texto em relação a acompanhar ou não o possessivo de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua | Other Imediatamente antes, temos "ao meu brinde”, com artigo presente, aqui "sob sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| Na data marcada, o apartamento do conde Ulric de Rouvres estava arrumado. Lá, Ulric fez naquela mesma noite uma reunião com três dos mais famosos médicos de Paris. Em seguida ele saiu em busca de Rosette. Ela estava morta havia uma hora. Ulric voltou à sua nova residência, onde encontrou seu velho amigo Tristan, a quem ele mandou chamar, e que aguardava por ele junto aos três médicos. - Os senhores podem se retirar, disse Ulric aos doutores. A pessoa que por quem eu desejava consultar-lhes não existe mais. Tristan, sozinho com o conde Ulric, não tentou acalmar a sua dor, mas solidarizou-se fraternamente com ele. Foi ele quem dirigiu o esplêndido funeral feito para Rosette, para o espanto de todo o hospital. Ele adquiriu os objetos que a moça trouxera com ela, e que depois de sua morte, passaram a ser propriedade da administração. Entre esses objetos se encontrava um vestidinho azul, o único que restou à pobre defunta. Sob seus cuidados também, a antiga mobília de Ulric, de quando ele morava com Rosette, foi transportada para um quarto de seu novo apartamento. Isso aconteceu poucos dias antes que Ulric, decidido a morrer, partiu para a Inglaterra. Esses eram os antedentes desse personagem no momento em que ele entrou nos salões do café de Foy. A chegada de Ulric causou um grande burburinho entre os presentes. Os homens se levantaram e endereçaram a ele uma saudação cavalheiresca. Quanto às mulheres, elas encararam o conde de Rouvres sem a menor cerimônia durante cinco minutos, deixando-o ligeiramente constrangido sob uma bateria de olhares, curiosos e até indiscretos. - Vamos, meu caro falecido, disse Tristan enquanto fazia Ulric sentar-se no lugar que fora reservado a ele próximo a Fanny, faça um brinde à sua volta ao mundo dos vivos. Madame, acrescentou Tristan, dirigindo-se a Fanny, imóvel sob sua máscara, madame o apoiará. E você, ele disse ao pé do ouvido da moça, não se esqueça daquilo que eu lhe recomendei. Ulric pegou um taça grande, cheia até a borda e gritou: - Um brinde... - Não se esqueça que brindes políticos são proibidos, alertou Tristan. - Um brinde à Morte, disse Ulric com a taça em seus lábios, após saudar sua vizinha mascarada. - E eu, respondeu Fanny, bebendo, por sua vez... faço um brinde à juventude, ao amor. E como um raio que rasga uma nuvem, um sorriso flamejante se acendeu sob sua máscara de veludo. | Entry #21245 — Discuss 0
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burburinho | Good term selection | Naiana Bueno (X) No agrees/disagrees | |
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seguida ele | Punctuation Convém suceder de vírgula o adjunto adverbial "Em seguida". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua nova | Other Logo a seguir temos "seu velho amigo" e aqui "à sua nova", o possessivo deve ou não estar acompanhado do artigo? Há ambiguidade no texto neste aspecto, algo recorrente em PTbr. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
chamar, e | Punctuation Vírgula desnecessária, pois quebra a fluidez da frase e está sucedida por "e". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a sua dor | Other Logo a seguir temos "de sua morte". Aqui, uma vez mais, falta definição acerca do emprego ou não de um artigo antes do possessivo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
com ele | Mistranslations Aqui o "y" indica que a dor é objeto dessa associação. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
, e que depois de sua morte, | Punctuation "e que, depois da sua morte," é o emprego adequado da vírgula neste caso. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Sob seus cuidados também | Syntax "Também", com maiúscula iniciando a frase, confere maior fluidez à frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
seus cuidados | Other Acima temos “a sua dor”, com artigo presente na contração. Aqui temos “seus cuidados”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seu novo | Other Deve haver definição: o possessivo é ou não é acompanhado de artigo? Visto que acima temos "a sua dor". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
nos salões | Spelling trata-se do uso do singular e não do plural | Naiana Bueno (X) No agrees/disagrees | |
um | Other Em PTbr não há necessidade de se colocar o artigo, assim sendo, a opção "causou grande burburinho" ficaria melhor, dando mais fluidez ao texto. Contrariamente ao que ocorre em FR, onde o uso do artigo é imperativo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a ele | Other O pronome "lhe" soa bem melhor que "a ele". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
cavalheiresca | MistranslationsAqui a ênfase no cavalheirismo afasta-se do sentido original, pois "gens du monde" indica alta burguesia ou elite da sociedade, sentido originalmente mais voltado para a categoria social do que para a educação ou os bons modos, muito embora se espere que as pessoas das elites tenham bons modos.Link: http://cnrtl.fr/definition/gens | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a ele | Spelling Uma vez mais, o pronome "lhe" caberia perfeitamente. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua | Other Acima temos “de seu novo”, sem artigo contraído na preposição. Aqui temos “à sua”, com o artigo contraído na crase. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua | Other Imediatamente antes temos “à sua”, com o artigo contraído na crase. Aqui temos “sob sua”, sem artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
E você, ele disse | Syntax "E você, disse ele" é a construção mais adequada e consagrada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua vizinha | Other Antes temos “a sua dor” e “à sua”, nos dois casos com a presença do artigo. Aqui temos “sua vizinha”, sem artigo, entretanto, trata-se exatamente do mesmo caso que “a sua dor”. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
bebendo, por sua vez | Punctuation Sem a vírgula a frase ganha em fluidez. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua | Other Antes temos “à sua”, com o artigo contraído na crase. Aqui temos “sob sua”, sem artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| No dia aprazado, o apartamento do Conde Ulric de Rouvres estava preparado. Ulric chegou naquela mesma tarde, com três dos mais célebres médicos de Paris. Depois, foi correndo ao encontro de Rosette. Ela veio a falecer uma hora depois. Ulric retornou a seu novo alojamento, onde encontrou seu velho amigo Tristan, que ele havia mandado chamar, e que o esperava com os três médicos. - Podem se retirar, senhores, disse Ulric a estes. A pessoa sobre a qual desejava consultá-los, não existe mais. Tristan, ficou sozinho com o Conde Ulric, não tentou acalmar a sua dor, mas associou-se a ela fraternalmente. Foi ele quem providenciou os esplêndidos favores feitos a Rosette, para espanto de todo o hospital. Ele comprou os objetos que a moça havia trazido com ela e que, após sua morte, haviam se tornado propriedade da administração. Dentre esses objetos encontrava-se um pequeno vestido azul, o único que restou à pobre defunta. Sob seus cuidados, também o mobiliário antigo de Ulric, de quando morava com Rosette, foi transportado para um cômodo de seu novo apartamento. Foi poucos dias depois, que Ulric, decidido a morrer, partiu para a Inglaterrra. Tais eram os antecedentes desse personagem, no momento em que entrou no Café de Foy. A chegada de Ulric causa um grande movimento nos presentes. Os homens se levantam e lhe dirigem a saudação cortês dada aos famosos. Quanto às mulheres, elas o olham provocadoramente durante cinco minutos, o Conde de Rouvres quase embaraçado, sob a bateria de seus olhares, curiosos quase à indiscrição. - Agora, meu caro morto, disse Tristan, fazendo-o sentar-se no lugar que lhe tinha reservado ao lado de Fanny, marquemos com um brinde sua reentrada no mundo dos vivos. Madame, acrescenta Tristan dirigindo-se a Fanny, imóvel sob sua máscara, madame vos dará razão. E você, diz ele ao ouvido da moça, não se esqueça do que lhe recomendei. Ulric toma um grande copo, cheio até a borda e clama: - Eu bebo... - Não se esqueça de que os brindes políticos são proibidos, grita-lhe Tristan. - Eu bebo à Morte, diz Ulric levando o copo aos lábios, depois de brindar à sua vizinha mascarada. - E eu, responde Fanny, bebendo a seu turno... eu bebo à juventude, ao amor. Como um raio que rompe uma nuvem, um sorriso largo se ilumina sob sua máscara de veludo. | Entry #15670 — Discuss 0
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Ulric chegou naquela mesma tarde, com três dos mais célebres médicos de Paris. | Mistranslations Falta uma solução para o "y" do original, indicando que o evento em questão ocorre em determinado lugar: o apartamento. Além disso "donner rdv" não é "chegar" | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Ela veio a falecer uma hora depois | Mistranslations Ela acabara de morrer uma hora antes. | Dila Maria Pimenta No agrees/disagrees | |
+1 , que ele havia mandado chamar, e | Punctuation "que ele havia mandado chamar e que" ao invés de "que ele havia mandado chamar, e que" | Luís Hernan Mendoza | |
disse Ulric a estes | Other "disse-lhes" soa muito melhor que "disse Ulric a estes". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
, | Punctuation A vírgula separa indevidamente o sujeito "A pessoa" do verbo "não existe mais". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Tristan, ficou | Spelling Aqui não é adequado separar o sujeito do verbo, além de quebrar o ritmo da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a sua | Other Deve haver definição se o possessivo deve ou não estar acompanhado de artigo, aqui ele o está, mas em outras situações isso não ocorre. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
com ela | Other "Consigo" soa muito melhor que "com ela". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Sob seus | Other Antes temos “a sua dor”, com a presença do artigo. Aqui temos “sob seus”, sem artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seu | Other Acima, "a sua dor", aqui "de seu". Há falta de uniformidade no texto acerca de se acompanhar ou não o possessivo do artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
no Café de Foy. | Mistranslations O trecho "dans les salons du café de Foy", presente no original, indica a falta de parte da ideia na tradução. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
um | Other Em FR o artigo é necessário, enquanto que em PT ele pode perfeitamente ser suprimido em prol da fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
movimento | Mistranslations "Reboliço e alvoroço" expressam de modo muito mais preciso o estado de espírito dos presentes. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seus | Other Indefinição sobre o acréscimo ou não do artigo junto ao possessivo, pois acima consta "a sua dor", com artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua | Other Indefinição sobre o acréscimo ou não do artigo junto ao possessivo, pois acima consta "a sua dor", com artigo, e aqui em caso idêntico não há presença de artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
vos | Spelling Em PTbr a utilização da segunda pessoa do plural é inadequada, sendo preterida em favor de "O(s) Senhor(es)/A(s) Senhora(s)". Opinião corroborada pelo emprego, logo acima, do possessivo "sua". De qualquer forma, há alternância indevida entre a 3a do sing. e a 2a do plural. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de que | Spelling "de que" é um vício de linguagem cada mais recorrente em PTbr, melhor seria dizer: "da proibição de todos os brindes políticos". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
depois de | Other "após" ao invés de "depois de" confere maior fluidez à frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua | Other Uma série de possessivos sem artigo antecedem esta formulação. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto acerca de se acompanhar ou não o possessivo de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 1 sob sua | Other Logo acima "à sua vizinha", com o artigo na crase, aqui "sob sua", sem o artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza | |
| No dia marcado, o apartamento do conde Ulric de Rouvres estava pronto. Ali mesmo, nessa mesma noite, Ulric havia marcado uma reunião com três médicos famosos de Paris. Então, ele apressou-se a buscar Rosette. Ela acabara de morrer, fazia uma hora. Ulric voltou aos seus aposentos, onde ele encontrou seu velho amigo Tristan, que ele havia chamado e que trouxera os três médicos. —Os senhores podem retirar-se, disse-lhes Ulric. A pessoa que necessitava de seus cuidados não existe mais. Tristan ficou sozinho com o conde Ulric; não tentava acalmar a sua dor, apenas a compartilhou fraternalmente. Foi ele quem se ocupou do magnífico funeral feito para Rosette, causando grande espanto em todos, no hospital. Ele recomprou os objetos que a moça havia levado consigo e que, após sua morte, tornaram-se propriedade da administração. Entre esses objetos, havia o vestidinho azul, o único que lhe restara. Aos seus cuidados, o antigo mobiliário de Ulric, quando este morava com Rosette, foi transportado para um cômodo do seu novo apartamento. Isso aconteceu poucos dias depois que Ulric decidira morrer e partir para a Inglaterra. Essa era a estória desse personagem, no momento em que ele entrava nos salões de café de Foy. A chegada de Ulric provocou um grande movimento na assembleia. Os homens levantaram-se e saudaram-lhe cortesmente, como fazem as pessoas de bem. Quanto às mulheres, elas o encararam durante cinco minutos, o que deixou o conde de Rouvres um pouco envergonhado com essa bateria de olhares curiosos, quase indiscretos. —Vamos, meu caro defunto, disse Tristan, fazendo Ulric sentar-se no lugar que lhe havia sido destinado, perto de Fanny, brinde a sua volta ao mundo dos vivos. Senhora, disse Tristan apontando Fanny, imóvel sob sua máscara, a senhora lhe dará conforto. E senhora, ele disse aos ouvidos da jovem, não esqueça de que eu lhe recomendei. Ulric pegou um copo grande, cheio até a boca e bradou: —Eu bebo.... —Não se esqueça que os brindes políticos são proibidos, gritou-lhe Tristan. —Eu bebo à Morte, disse Ulric, levando o copo aos seus lábios, após ter saudado sua vizinha. —E eu, respondeu Fanny, bebendo por sua vez....eu bebo à juventude, ao amor. E como um raio que rasga a nuvem, um sorriso de ardor surgiu debaixo de sua máscara de veludo. | Entry #16801 — Discuss 0
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com três médicos famosos de Paris | Mistranslations | rmspisani No agrees/disagrees | |
ele apressou-se | Grammar errors "Ele se apressou", pois o pronome "Ele" necessariamente atrai o reflexivo "se". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
fazia | Grammar errors | rmspisani No agrees/disagrees | |
aos seus aposentos | Other Nova indefinição acerca da necessidade de se acompanhar o possessivo de um artigo. Logo a seguir temos "seu velho amigo", sem o artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
seu velho | Spelling Em outras partes do texto o possessivo está acompanhado de artigo, qual seria a razão de aqui ele não o estar? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seus | Other Logo a seguir temos "a sua dor", possessivo com o artigo. Aqui ele está desacompanhado do referido artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a sua dor | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua morte | Other Em outras partes do texto o possessivo está acompanhado de artigo, qual seria a razão de aqui ele não o estar? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
lhe | Other Aqui o emprego do pronome aqui gera confusão, podendo remeter ao sujeito da frase anterior, sendo então preferível, à imagem do que está escrito no original, tornar claro a quem pertencia a vestimenta. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Aos seus | Other Abaixo, temos “sob sua máscara”, sem artigo. Aqui temos “aos seus cuidados”, com a presença de artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
do seu novo | Other Possessivo com ou sem a companhia de artigo? Acima temos "após sua morte". Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
estória | Other Diacronismo: antigo [Fonte Dicionário Houaiss]. História é o mais corriqueiro. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
um | Other Em FR o artigo é imprescindível, ao passo que em PT ele pode perfeitamente ser suprimido, em prol da fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
movimento | Other "alvoroço, agitação ou rebuliço" talvez expressem melhor o estado de espírito das pessoas. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
a sua volta | Other Acima, temos “do seu novo”, com artigo presente na contração. Aqui temos “a sua volta”, sem a crase. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua máscara | Spelling O possessivo deve ou não ser acompanhado de artigo? Abaixo temos "aos seus lábios". Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de que | Spelling "Do que" ou "daquilo que" ao invés de "de que". Aqui o "de que" é nitidamente a manifestação de um vício recorrente de linguagem no Brasil. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
aos seus lábios | Other Uma vez mais, como é recorrente em textos de PTbr, há ambiguidade na definição se o possessivo deve ou não ser acompanhado de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua vizinha | Other Imediatamente antes, temos “aos seus lábios”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sua vizinha”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Imediatamente antes, temos “aos seus lábios”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de sua”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| No dia marcado, o apartamento do Conde Ulric Rouvres estava pronto. Naquela mesma tarde, Ulric se reuniria com três dos mais famosos médicos de Paris. Então, ele correu procurar Rosette. Ela havia morrido há uma hora. Ulric voltou à sua nova casa, onde encontrou o velho amigo, Tristan, que ele havia mandado chamar, e que o esperava com os três médicos. - Podem se retirar, senhores, disse Ulric a eles. A única pessoa para quem eu queria a consulta já não existe mais. Tristan ficou sozinho com o Conde Ulric. Ele não tentara acalmar a dor do amigo, mas compartilhá-la fraternalmente. Foi ele quem organizou o funeral esplêndido feito para Rosette, para espanto de todo o hospital. Ele comprou os objetos que a jovem trouxera com ela, e que, depois de sua morte, tornaram-se propriedade da administração. Entre esses objetos, havia um vestidinho azul, a única coisa que restara à pequena falecida. Também aos seus cuidados, o antigo mobiliário de Ulric, de quando ele morava com Rosette, foi transportado para o seu novo apartamento. Poucos dias depois, Ulric, decidido a morrer, foi para a Inglaterra. Essa é a história deste personagem quando ele entrou no salão do café de Foy. A chegada de Ulric causou uma grande comoção nos presentes. Os homens se levantaram e o cumprimentaram de modo respeitoso. Quanto às mulheres, elas insolentemente encararam durante cinco minutos o conde de Rouvres, quase envergonhado diante da bateria de olhares curiosos beirando a indiscrição. - Venha, meu querido morto, disse Tristan fazendo Ulric se sentar no lugar reservado para ele, ao lado de Fanny, sinalizando que faria um brinde ao seu retorno ao mundo dos vivos. Senhora, disse Tristan apontando para Fanny, imóvel sob sua máscara, aguente essa. E você, sussurrou no ouvido da jovem, não se esqueça do que eu lhe recomendei. Ulric pegou um copo grande cheio até a borda e exclamou: -Eu bebo... -Lembre-se de que brindes políticos são proibidos, gritou Tristan. -Eu bebo à Morte, disse Ulric levando o copo aos lábios, depois de cumprimentar a vizinha mascarada. -E eu, respondeu Fanny, na sua vez de beber... bebo à juventude, ao amor. E como um relâmpago rasgando uma nuvem, um sorriso flamejante se iluminou sob a máscara de veludo. | Entry #22090 — Discuss 0
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reuniria | Mistranslations | rmspisani No agrees/disagrees | |
procurar | Mistranslations "buscar" ao invés de "procurar" soa mais adequado e evita interpretação errônea, pois, ao que tudo indica, ele sabe perfeitamente onde ela se encontra. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Ela havia morrido há uma hora | Syntax Ela havia morrido uma hora antes. "Há uma hora" refere-se a um momento presente. No caso, ela havia morrido HAVIA uma hora. Mas a repetição do verbo HAVER deve ser evitada. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
à sua nova casa | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo, qual a razão para ele o estar neste trecho? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
+2 , Tristan, que ele havia mandado chamar, e que | Spelling " Tristan, que ele havia mandado chamar e que..." ao invés de ", Tristan, que ele havia mandado chamar, e que..." | Luís Hernan Mendoza | |
| Inconsistencies "disse-lhes Ulric", pois TODOS os pronomes existem para serem usados. | Luís Hernan Mendoza | |
+1 funeral esplêndido feito | Syntax "esplêndido funeral feito" soa bem melhor que a formulação sugerida. | Luís Hernan Mendoza | |
com ela | Other "consigo" soa muito melhor que "com ela". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
ela, e | Punctuation "ela e que, depois", sem a vírgula para maior fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
depois de | Other "após" torna a frase mais leve que "depois de" | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua morte | Other Possessivo com ou sem a companhia de artigo? Abaixo temos: "para o seu novo". Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
aos seus cuidados | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo, qual a razão para ele o estar neste trecho? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
o seu novo | Other Logo antes, temos “de sua morte”, sem artigo. Aqui temos “o seu novo”, com a presença do referido artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Poucos dias depois, Ulric, decidido a morrer, foi para a Inglaterra. | Punctuation Excesso de vírgulas. Mantendo a formulação, ficaria melhor: "Decidido a morrer, poucos dias depois, Ulric foi para a Inglaterra" ou alguma variante com menos vírgulas. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
salão do café de Foy | Mistranslations "les salons du café de Foy", no plural. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
uma | Other Em português o artigo indefinido, neste caso, é passível de ser descartado, ao contrário do FR. Ademais, sem ele a frase fica muito mais fluida. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de modo respeitoso | SpellingA tradução correta para "des gens du monde" é da "alta burguesia" ou "da elite", tratando-se aqui de categoria social e não de algo associado ao respeito.Link: http://cnrtl.fr/definition/gens | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
ao seu retorno | Other Logo a seguir temos "sob sua máscara", possessivo sem o artigo. Aqui ele está acompanhado do referido artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua máscara | Other Possessivo com ou sem a companhia de artigo? A tradução é ambígua neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
aguente essa | Other "aguente essa" não me parece ser a melhor opção, inclusive, pelo tom destoante do restante do texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Lembre-se de que brindes políticos são proibidos | Other "de que" é um vício de linguagem cada mais recorrente em PTbr, melhor seria dizer: "da proibição de todos os brindes políticos". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
na sua | Other Acima temos “de sua morte”, portanto, lá o possessivo não está acompanhado de artigo. Aqui, ele está acompanhado do referido artigo, presente na contração “na”. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| No dia combinado, o apartamento do Conde Ulric de Rouvres estava preparado. Nele e naquela mesma noite, Ulric marcara um encontro com os três mais célebres médicos de Paris. Em seguida ele correra para procurar Rosette. Ela morrera há uma hora. Ulric voltara a seu novo lar, onde encontrara com seu velho amigo Tristão, a quem chamara e que por ele esperava com os três médicos. — Senhores, vós podeis nos deixar —disse-lhes Ulric—. Aquela pessoa para qual desejava lhes consultar já não existe mais. Tristão, à sós com o Conde Ulric, não tentou acalmar sua dor, mas a ela coligou-se fraternalmente. Fora ele quem dirigira os esplêndidos obséquios feitos à Rosette, para espanto de todo o hospital. Comprara os objetos que a jovem menina trouxera consigo e que, após sua morte, se tornaram propriedade da administração. Dentre esses objetos, se encontrava o pequeno vestido azul, o único que sobrara à pobre defunta. Também aos seus cuidados, a antiga mobília de Ulric, quando ele residia com Rosette, fora transportada até um cômodo de seu novo apartamento. Poucos dias depois, Ulric, decidido a morrer, partia para a Inglaterra. Tais eram os antecedentes deste personagem no momento em que entrara nos salões do Café de Foy. A chegada de Ulric causara um grande movimento na assembleia. Os homens se levantaram e lhe endereçaram a cortês saudação como é de praxe na sociedade. Quanto às mulheres, mantiveram-se a afrontar durante cinco minutos o Conde de Rouvres, quase embaraçado sob a bateria de seus olhares, curiosos e sem indiscrição. —Vamos, meu caro sucumbido —disse Tristão, sentando Ulric no lugar onde lhe fora reservado junto à Fanny—, marque com um brinde vossa nova entrada no mundo dos vivos. Senhora —acrescentou Tristão mostrando Fanny—, imóvel sob sua máscara, a senhora lhe dará razão. E vossa mercê —disse, aos murmúrios, na orelha da jovem mulher—, não se esqueça daquilo que lhe recomendei. Ulric pegou um grande copo cheio e exclamou: —Eu bebo... —Não esqueça que os brindes políticos são proibidos—, gritou-lhe Tristão. —Eu bebo à Morte —disse Ulric, levando o copo aos lábios, após ter cumprimentado a vizinha mascarada. —E eu—, respondeu Fanny, bebendo por sua vez...— eu bebo à juventude, ao amor—. E como um raio que rasga uma nuvem, um sorriso em chamas se acendeu sob sua máscara de veludo. | Entry #15659 — Discuss 0
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para procurar | Mistranslations Tudo indica que "buscar" seja a melhor tradução, ao invés de "procurar". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
com seu | Other Abaixo temos "aos seus cuidados", aqui o possessivo está sem o artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 +2 1 vós podeis | Other Tradução inadequada para o português brasileiro, pois preferencialmente está consagrado dizer "O(s) senhor(es)/A(s) senhor(as)" ao invés de "vós". | Luís Hernan Mendoza | |
| Spelling a sós : sem outra companhia; consigo, sozinho. Ex.: falar, estar a sós (Fonte Dicionário Houaiss) | Luís Hernan Mendoza | |
sua dor | Other Logo a seguir temos "aos seus cuidados", possessivo com o artigo. Aqui ele está desacompanhado do referido artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua morte | Other Logo abaixo temos “aos seus cuidados”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sua morte”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
se tornaram | Other Abaixo, temos "mantiveram-se" após uma vírgula, aqui temos "se tornaram" igualmente após uma vírgula. Deve haver definição acerca da posição do pronome e, por conseguinte, uniformidade. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
se encontrava | Spelling Abaixo, temos "mantiveram-se" após uma vírgula, aqui temos "se encontrava" igualmente após uma vírgula. Deve haver definição acerca da posição do pronome e, por conseguinte, uniformidade. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
aos seus cuidados | Other Ou o possessivo é ou ele não é acompanhado do artigo. Neste aspecto, há indefinição na tradução. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seu | Other Logo acima temos “aos seus cuidados”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de seu”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Poucos dias depois, Ulric, decidido a morrer, partia para a Inglaterra. | Punctuation Excesso de vírgulas. Alguma solução do gênero "Poucos dias depois, decidido a morrer, Ulric partia para a Inglaterra" conferiria maior fluidez à frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
um | Other Em FR o artigo é imprescindível, ao passo que em PT, ele pode perfeitamente ser eliminado em prol da fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
movimento | Mistranslations Reboliço/comoção/alvoroço expressam melhor o estado de espírito da assembleia que "movimento". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seus | Other Acima temos “aos seus cuidados”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de seus”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sem indiscrição | Mistranslations "Sem discrição" e não "sem indiscrição". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sentando Ulric no lugar onde | Other "no lugar que lhe fora reservado" ao invés de "no lugar onde lhe fora reservado". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
marque | Inconsistencies Logo em seguida temos "vossa nova entrada", assim sendo, em nome da uniformidade: "marcai" e não "marque". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 +1 1 vossa | Inconsistencies Pronome inadequado para o PTbr, pois a segunda pessoa do plural não é utilizada, salvo em raríssimos casos. | Luís Hernan Mendoza | |
sob sua máscara | Other Acima temos “aos seus cuidados”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sob sua máscara”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
lhe | Inconsistencies Uma consulta aos escritos da época deve indicar que, caso seja feita a opção pela segunda pessoa do plural (logo antes: “vossa nova entrada”), não deva ocorrer alternância entre a segunda pessoa do plural e a terceira pessoa do singular (aqui: lhe dará razão). Falta uniformidade. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
-1 1 vossa | Spelling Não é o caso da pessoa em questão: Vossa mercê => forma de tratamento dada a pessoas que não tinham senhoria e às quais não se tratava por tu; vosmecê, vossemecê (Fonte Dicionário Houaiss). | Luís Hernan Mendoza | |
esqueça | Inconsistencies Anteriormente, temos "vossa nova entrada", assim sendo, em nome da uniformidade: "esquecei" e não "esqueça". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
eu—, | Punctuation Se for essa a escolha, a vírgula deverá ser posicionada antes do traço. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
amor—. | Punctuation Traço incorretamente colocado, bastaria o ponto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua | Other Acima temos “aos seus cuidados”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sob sua máscara”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| Na data marcada, o apartamento do conde Ulric de Rouvres estava pronto. Ali, Ulric marca um encontro para aquela noite ainda com três dos mais célebres médicos de Paris. Depois foi em busca de Rosette. Ela morrera uma hora atrás. Ulric retorna à sua nova morada, onde encontra seu grande amigo Tristão, a quem ele mandara chamar, e que o esperava com os três médicos. - Os senhores podem se retirar, diz Ulric a eles. A pessoa para quem eu desejava consultá-los não está mais entre nós. Tristan, deixado sozinho com o conde Ulric, não tenta apaziguar sua dor, mas se junta a ela fraternalmente. Foi ele quem dirigiu as esplêndidas exéquias que fizeram à Rosette, para a grande surpresa de todo o hospital. Ele recomprou os pertences que a jovem havia trazido com ela e que, depois de sua morte, tornaram-se propriedade da administração. Entre esses objetos se encontrava um vestidinho azul, o único que restou à pobre defunta. Ainda através de sua ajuda, a antiga mobília de Ulric, de quando ele viveu com Rosette, foi transportada para um cômodo de seu novo apartamento. Passaram-se poucos dias antes que Ulric, decidido a morrer, partisse para a Inglaterra. Tais eram os antecedentes deste personagem no momento em que ele entrou nos salões do café de Foy. A chegada de Ulric causou grande comoção entre os convivas. Os homens se levantaram e lhe dirigiram uma saudação cordial de gente de sociedade. Quanto às mulheres, estas mantiveram descaradamente por cinco minutos o conde de Rouvres quase encabulado debaixo de sua bateria de olhares, curiosas à indiscrição. - Vamos, meu querido falecido, diz Tristan ao fazer Ulric ocupar o lugar que lhe havia sido reservado ao lado de Fanny, marque com um brinde sua volta ao mundo dos vivos. Esta senhora acrescenta Tristan ao escolher Fanny, imóvel sob sua máscara, esta senhora beberá à sua saúde. E você, diz ele ao pé da orelha da jovem, não esqueça do que eu lhe recomendei. Ulric toma um copo grande, cheio até a borda e brada: - eu bebo... - não se esqueça que os brindes de cunho político estão proibidos, grita-lhe Tristan. - Eu bebo à morte, diz Ulric levando o copo aos lábios, depois de ter saudado sua vizinha mascarada. - E eu, responde Fanny bebendo por sua vez, eu bebo à juventude, ao amor. E como um raio que corta uma nuvem, um sorriso de fogo fez-se luzir sob sua máscara de veludo. | Entry #16067 — Discuss 0
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| Grammar errors Aqui seria "marcou" e, ainda assim, ficaria repetitivo, já que na frase de cima também há essa palavra. | Carolina Dagli | |
para aquela noite ainda | Other Soa melhor "para aquela mesma noite", ao invés de se empregar "ainda". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua nova morada | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo (seu grande amigo, sua dor, de sua morte, de sua ajuda, de seu novo apartamento, de sua bateria, sua volta, sua máscara), razão pela qual a crase salta aos olhos. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
seu grande amigo Tristão | Other Possessivo com ou sem artigo? Logo antes está com o artigo contraído na crase... Neste aspecto, há ambiguidade na tradução. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
chamar, e | Punctuation Essa vírgula antes do "e" é desnecessária, pois quebra a fluência da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
diz Ulric a eles | Other "disse-lhes Ulric", pois todos os pronomes existem para serem usados. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua dor | Other Logo antes temos "à sua nova morada", possessivo com o artigo. Aqui ele está desacompanhado do referido artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Anteriormente temos “à sua morada”, com o artigo contraído na crase. Aqui temos “de sua”, sem artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Acima temos “à sua nova morada”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de sua”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seu | Other Acima temos “à sua nova morada”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de seu”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
gente de sociedade | MistranslationsA tradução correta para "gens du monde" é alta burguesia ou elite da sociedade. Aqui, "gente de sociedade" é uma tradução imprecisa. Alta s. Uso: informal. classe social que abrange as pessoas ricas, proeminentes ou colunáveis; alta-roda [Fonte Dicionário Houaiss]Link: http://cnrtl.fr/definition/gens | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Acima temos “à sua nova morada” e abaixo temos “à sua saúde”, com artigo presente na contração. Aqui temos “de sua”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
curiosas | Mistranslations "curieux jusqu'à l'indiscrétion", aqui é expresso que os olhares que são curiosos e, muito embora denotem a curiosidade das mulheres, não é a respeito delas que se está falando. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua | Other Logo abaixo temos “à sua”, possessivo acompanhado de artigo presente na contração. Aqui temos “sua”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua | Other Logo a seguir temos “à sua saúde”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sob sua”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua saúde | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo (seu grande amigo, sua dor, de sua morte, de sua ajuda, de seu novo apartamento, de sua bateria, sua volta, sua máscara), razão pela qual a crase salta aos olhos. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
borda e | Punctuation ", cheio até a borda, e brada" ao invés do sugerido. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
eu | Spelling Pronome com maiúscula é a norma e fica mais "agradável de ser ler". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
- nã | Spelling Aqui igualmente a maiúscula deveria ser empregada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
estão | Mistranslations Não acredito que a proibição seja algo pontual neste contexto, "são proibidos" aparenta ser a melhor opção. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
depois de | Other "após ter saudado" fica mais leve que o proposto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua vizinha | Spelling Acima temos “à sua nova morada” e “à sua saúde”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sua vizinha”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sob sua máscara | Other Acima temos “ à sua”, com artigo presente na contração. Aqui temos “sob sua máscara”, sem o artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| No dia marcado, o apartamento do Conde Ulric Rouvres estava pronto. Ulric, para a mesma noite, convocou três dos mais famosos médicos de Paris. Em seguida ele correu ver Rosette. Há uma hora ela acabava de falecer. Ulric voltou para seu novo lar, onde encontrou seu velho amigo Tristan, que chamara e que o esperava com os três médicos. - Os senhores podem se retirar, disse Ulrich, a pessoa pela qual queria vê-los não existe mais. Tristan, a sós com o Conde Ulric, não tentou acalmar sua dor, mas procurou uma aproximação fraterna. Foi ele que cuidou do esplêndido funeral que fizeram para Rosette, com grande surpresa de todo o hospital. Ele comprou novamente os objetos que a menina trouxera, os quais, depois da sua morte, tornaram-se de propriedade da administração. Entre esses objetos havia o vestidinho azul, o único que ficou para a pobre defunta. Ainda pelo seu cuidado, o mobiliário antigo de Ulric, quando ele morava com Rosette, foi transportado para um quarto do seu novo apartamento. Foi poucos dias depois que Ulric, determinado a morrer, partiu para a Inglaterra. Esta era a história deste personagem quando entrou no café de Foy. A chegada de Ulric causou um grande tumulto na assembleia. Os cavaleiros levantaram-se e fizeram as saudações elegantes de costume. Em quanto as damas mantiveram ousadamente durante cinco minutos o conde de Rouvres quase envergonhado sob o peso de seus olhares, curiosas até a indiscrição. - Venha, meu querido defunto, disse Tristan, deixando sentar Ulrich no lugar que reservara junto de Fanny, faça um brinde a seu retorno ao mundo dos vivos. A senhora, disse Tristan designando Fanny imóvel atrás de sua máscara, brindará à sua saúde também. E você, sussurrou no ouvido da moça, não se esqueça do que eu recomendei. Ulric tomou uma taça grande, cheia até a borda e exclamou: -Eu bebo .... -Lembre-se que brindes políticos são proibidos gritou Tristan. -Eu bebo à Morte, disse Ulric encostando a taça a seus lábios, depois de ter cumprimentado sua vizinha mascarada. - E eu respondeu Fanny bebendo por sua vez ... Eu bebo à juventude, ao amor. E como um relâmpago rasgando uma nuvem, um sorriso deslumbrante apareceu atrás da sua mascara de veludo. | Entry #15862 — Discuss 0
Voting points | 1st | 2nd | 3rd |
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Ulric, para a mesma noite, convocou três dos mais famosos médicos de Paris | Flows well | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
a sós com o Conde Ulric | Flows well | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
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| Punctuation Uma vírgula após o adjunto adverbial daria o ritmo necessário a essa curta frase. | Luís Hernan Mendoza | |
correu ver Rosette | Syntax correu a buscar Rosette. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
Há uma hora ela acabava de falecer. | Syntax Ela acabava de falecer, uma hora antes. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
que chamara | Omission que ele chamara (para evitar a ambiguidade com "Tristan"). | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
Ulrich, a pessoa | Punctuation ...disse Ulrich. A pessoa... | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
sua dor | Other Em outras partes do texto o possessivo está acompanhado de artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
procurou uma aproximação fraterna | Mistranslations compartilhou-a fraternalmente | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
depois da | Other "após a sua" deixa o trecho mais leve que o sugerido. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
da sua morte | Other Pronome com ou sem a companhia de artigo? Acima temos: "para seu novo lar", "acalmar sua dor". O texto é ambíguo neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de | Other Melhor suprimir o "de". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
quando ele morava | Inconsistencies do período em que morou | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
do seu | Other Acima temos "sua dor", sem artigo, aqui temos "do seu", com artigo presente na contração. Há indefinição no texto acerca de se acompanhar ou não o possessivo de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
no café | Omission nos salões do Café | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
| Other Em FR o artigo é indispensável, ao passo que em PT, ele pode perfeitamente ser eliminado, em prol da fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza | |
cavaleiros | Mistranslations cavalheiros | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
Em quanto | Grammar errors "Enquanto" é uma palavra só. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
de seus | Other Acima temos "do seu", com artigo presente na contração, aqui temos "de seus", sem artigo. Há indefinição no texto acerca de se acompanhar ou não o possessivo de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
curiosas | Mistranslations "curieux jusqu'à l'indiscrétion". Aqui é indicado que os olhares são curiosos e não as mulheres. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
meu querido defunto | Other "meu caro finado" me soa melhor. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
a seu | Other Logo a seguir temos “à sua saúde”, com o artigo contraído na crase. Aqui temos “a seu retorno”, sem a presença do referido artigo. Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
A senhora | Mistranslations Esta senhora ("A senhora" soa como um vocativo em português.) | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
designando | Mistranslations indicando | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
de sua | Other Logo a seguir, temos “à sua saúde”, com o artigo contraído na crase. Aqui temos “de sua”, sem a presença do referido artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua saúde | Other Acima temos "de seus olhares", aqui temos "à sua saúde": o possessivo deve ou não estar acompanhado de artigo? Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
borda | Punctuation Vírgula depois de "borda". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
a | Grammar errors encostando [a taça] em [seus lábios] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
depois de | Other "após" ao invés de "depois de" deixa a frase mais fluida. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua | Other Indefinição no uso do possessivo em relação ao eventual acompanhamento de artigo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
E eu respondeu Fanny | Punctuation E eu, respondeu Fanny, bebendo... | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
da sua | Other Em outras partes do texto o possessivo não está acompanhado de artigo. Falta uniformidade ao texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| No dia do encontro, o apartamento do conde Ulric de Rouvres estava todo arrumado. Ulric marca uma hora na noite mesma aos três dos mais celebres médicos de Paris. Em seguida, correu para buscar Rosette. Ela já estava morta há uma hora. Ulric retorna à sua nova residência, onde ele encontra seu antigo amigo Tristan, que ele tinha pedido para ligar e que o esperava com os três médicos. — Senhores, vocês podem se retirar, disse Ulric aos presentes. A pessoa pela qual eu gostaria que vocês consultassem já não existe mais. Tristan, permanece sozinho com o conde Ulric, não tenta acalmar sua dor, mas se associa fraternalmente. Foi ele que preparou o esplêndido funeral que nós fizemos para a Rosette, para a grande surpresa de todo o hospital. Ele comprou os objetos que ela tinha levado com ela, e que depois sua morte, tornaram propriedades da administração. Entre estes objetos encontra-se o pequeno vestido azul, o único que restou à pobre defunta. Aos seus cuidados também, o antigo móvel de Ulric, quando ele morava com Rosette, foi transportado para um cômodo de seu novo apartamento. Foi poucos dias depois que Ulric, decidido a morrer, parte para a Inglaterra. Essa foi a história desse personagem no momento que ele entra nos salões do café de Foy. A chegada de Ulric causa um grande reboliço na Assembleia. Os homens se levantam e o cumprimentam educadamente como pessoas do mundo. Já as mulheres, elas descaradamente encaram durante cinco minutos o conde de Rouvres e o deixa sem jeito diante de suas baterias de olhares, de curiosidade até mesmo indiscreto. — Venha, meu caro falecido, diz Tristan fazendo sentar Ulric no lugar que ele tinha reservado junto à Fanny, mostre através de um brinde sua volta ao mundo dos vivos. Madame, acrescenta Tristan à Fanny, imóvel atrás de sua máscara, madame te dará razão. E você, diga baixinho no ouvido da jovem, não esqueça o que eu te recomendei. Ulric pega um copo grande e cheio ao máximo e exclama: — Eu bebo... — Não esqueça que os brindes políticos são proibidos, grita Tristan. — Brindo à morte, diz Ulric levando o copo aos lábios, depois de ter cumprimentado sua vizinha mascarada. — E eu, responde Fanny na sua hora de beber... eu brindo à juventude, ao amor. E como um raio que corta as nuvens, um sorriso de chama se acende através de sua máscara de veludo. | Entry #20254 — Discuss 0
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todo arrumado | Spelling "Preparado" é a palavra certa, pois não se trata de "arrumação" genérica, mas de "preparação" para um fim específico. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
marca uma hora na noite mesma aos três dos mais | Syntax Se fosse adotada essa tradução, a melhor formulação seria: "marca uma hora na mesma noite com três dos mais". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
à sua nova | Other Possessivo com ou sem acompanhamento de artigo? Abaixo temos "seu antigo amigo"... Há ambiguidade no texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
seu antigo | Other Logo antes "à sua", com artigo presente na crase, aqui "seu", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
ligar | Mistranslations Não se trata de telefonema/ligação. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
+1 1 vocês podem | Other Trata-se de um texto de 1851, portanto o uso do pronome "você" não cabe, mesmo em português do Brasil | Naiana Bueno (X) | |
sua | Other Antes temos “à sua nova”, com a presença do artigo na crase. Aqui temos “sua”, sem artigo. Neste aspecto, há falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
mas se associa fraternalmente | Mistranslations Falta indicar a que Tristan se associa: aqui o "y" indica que a dor é objeto dessa associação. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
que nós fizemos | Mistranslations "On" aqui é impessoal, sendo a tradução correta: "feito" ou "que se fez" "para Rosette". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Ele comprou os objetos que ela tinha levado com ela, e que depois sua morte, tornaram propriedades da administração. | Inconsistencies Toda a frase está indevidamente formulada e "depois" exige preposição. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
encontra-se | Other O emprego do presente do indicativo está fora de contexto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Aos seus | Other Possessivo com ou sem acompanhamento de artigo? O texto é ambíguo neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de seu novo | Other Acima temos: "à sua nova". Aqui temos: "de seu novo". Novamente, a ambiguidade sobre colocar ou não um artigo junto ao possessivo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Foi poucos dias depois que Ulric, decidido a morrer, parte | Other Aqui, ao verbo "Foi" deve corresponder mais adiante o verbo "partiu", para manter a coerência/lógica temporal. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
um | Other Artigo desnecessário que compromete a fluidez do texto, melhor seria "grande reboliço". | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
deixa | Grammar errors O verbo deve estar na terceira pessoa do plural (sujeito => As mulheres). | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de suas | Spelling Acima temos "à sua nova" e "Aos seus cuidados", com a presença de artigos, e aqui "de suas", sem artigo contraído na preposição. Neste aspecto, há flagrante falta de uniformidade no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
indiscreto | Spelling Resta saber com o que deve concordar a palavra "indiscreto: se for com "olhares" falta um "s", se for com "baterias" deve estar no fem. plural. Aqui a concordância está errada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua | Other Antes temos "à sua", com artigo presente na crase, aqui "sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Antes temos "à sua" “Aos seus”, com artigo presente, aqui "de sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
te | Other A alternância da 2a pessoa com a 3a pessoa do singular é incorreta. Assim sendo, aqui o "te" está fora de contexto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
te | Other A alternância da 2a pessoa com a 3a pessoa do singular é incorreta. Assim sendo, aqui o "te" está fora de contexto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
e cheio ao máximo e | Syntax A presença do "e" duas vezes em sequência indica que a formulação pode ser aperfeiçoada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
depois de ter cumprimentado | Other "após cumprimentar" deixa a frase bem mais fluida comparativamente à sugestão apresentada. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
sua | Other Antes temos "à sua" “Aos seus”, com artigo presente, aqui " sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
de sua | Other Antes temos "à sua" “Aos seus”, com artigo presente, aqui "de sua", sem artigo. Falta uniformidade ao texto neste aspecto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| O dia em questão, o apartemento do Conde Ulric de Rouvres estava pronto. Ulric marcou um encontro, a noite mesma, com três dos mais famosos médicos de Paris. Logo depois, correu buscar a Rosette. Ela tinha falecido de repente uma hora antes. Ulric voltou para sua nova habitação, onde encontrou seu antigo amigo Tristan, que ele tinha mandado chamar e que o esperava junto com os tres médicos. -Os senhores podem retirar-se, disse lhes Ulric. A pessoa para a qual desejava consulta-los ja se foi. Tristan, que ficou sozinho com o Conde,nao tentou acalmar a dor dele mas a acompanha fraternalmente. Foi ele qui dirigiu as espléndidas funerais que foram feitas a Rosette, para a grande surpresa de tudo o hospital. Ele comprou de volta os objetos que a moça tinha levado com ela e que, depois de sua morte, se tornaram propriedade da administração. Entre esses objetos tinha o pequenho vestido azul, o único qui sobrou da pobre defunta. Graças à suas atenções tambem, o antigo mobiliário de Ulric, quando morava com Rosette, foi levado para um quarto do novo apartamento dele. Foi pouco dias depois que Ulric, decidido a morrer, ia embora para Ingleterra. Tais foram os antecedentes deste personagem no momento que penetrou nos corridores do café Foy. A chegada de Ulric causou um grande movimento na assembleia. Os homens levanteram-se et lhe ofereceram a saudação educada das pessoas do mundo. Quanto as mulheres, elas fixaram descaradamente do olhar durante cinco minutos o Conde de Rustre quase confundido sob a bateria dos olhares delas, curiosos até a indiscreção. -Vamos, meu querido defunto, disse Tristan, fazendo sentar Ulric ao lugar que lhe foi reservado perto de Fanny, avisa com um brinde sua volta pro mundo dos vivos. Senhora, acrescentou Tristan designando Fanny, imóvel sob a sua máscara, a senhora lhe acompanharà. E senhora , disse ele baixinho no ouvido da jovem mulher, nao esqueça o que lhe aconselhei. Ulric tomou uma grande taça , enchida até o final e exclamou : - Eu brindo... -Nao esqueça que os brindes políticos sao proibidos, lhe gritou Tristan. -Eu brindo à Morte, disse Ulric levando a taça a seus labios, depois de ter cumprimentado a sua vizinha mascarada. - E eu, continiou Fanny bebendo por sua vez...eu brindo à juventude e ao amor. E tal um raio qui rasga uma nuvem, um sorriso de chama se acendeu por baixo de sua máscara de veludo. | Entry #19898 — Discuss 0
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a noite mesma | Inconsistencies para aquela mesma noite | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
buscar a | Syntax [correu] a buscar [Rosette]. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
| Spelling O texto original não diz que foi de repente, apenas diz que ela tinha acabado de morrer. | Dila Maria Pimenta | |
seu | Other Indefinição sobre a inclusão de artigo antes do possessivo, pois também ela ocorre no texto. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
| Grammar errors "três" leva acento circunflexo. | Jaime Coelho | |
| Grammar errors consultá-los já (faltam os acentos) | Jaime Coelho | |
ja se foi | Spelling Talvez o autor tenha usado o verbo 'exister' de propósito. Então, acho que dizer não existe mais, embora não seja muito comum, fique mais próximo do que o autor tenha querido dizer. | Dila Maria Pimenta No agrees/disagrees | |
Conde, | Punctuation Aparentemente, falta um espaço depois da vírgula. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
nao | Grammar errors "não" leva til. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
acalmar a dor dele | Other "acalmar-lhe a dor" soa melhor. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
a acompanha | Mistranslations [mas] compartilhou-a [fraternalmente]. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
as espléndidas funerais que foram feitas | Grammar errors os esplêndidos funerais que foram feitos ("funeral" é masculino). | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
para a grande surpresa | Spelling para grande surpresa do hospital | Dila Maria Pimenta No agrees/disagrees | |
tudo | Mistranslations [de] todo [o hospital] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
pequenho vestido | Mistranslations em vez de "pequenho" escreva-se "pequeno". Mas o melhor seria "vestidinho" em vez de "pequeno vestido". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
à suas | Grammar errors "às suas" (com o artigo no plural) ou "a suas" (sem artigo e, portanto, sem crase). Mas o melhor seria "Por sua iniciativa também", em vez de "Graças a suas atenções". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
tambem | Grammar errors "também" leva acento. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
quando morava | Inconsistencies do período em que morou [com Rosette] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
dele | Spelling Termo inapropriado, deve-se usar o possessivo. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Foi pouco dias depois | Inconsistencies A frase soaria menos ambígua e mais fluida assim: Passaram-se poucos dias até que Ulric... | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
ia embora | Syntax "partiu" em vez de "ia embora". | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
corridores | Mistranslations salões | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
um | Other Em FR o artigo é necessário, em PT ele pode perfeitamente ser eliminado em prol da fluidez da frase. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
movimento | Mistranslations rebuliço | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
lhe ofereceram a saudação educada das pessoas do mundo | Inconsistencies saudaram-no com a cortesia típica da elite. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
as | Grammar errors [quanto] às [mulheres] - faltou a crase | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
do | Grammar errors [fixaram] o [olhar] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
o | Grammar errors no [Conde de Rustre] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
indiscreção | Spelling indiscrição | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
meu querido defunto | Other "meu caro finado" soa melhor. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
ao lugar que lhe foi reservado | Syntax no lugar que ele lhe reservara | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
sua volta | Spelling Logo a seguir temos "a sua máscara" e aqui "sua volta". O possessivo deve ou não estar acompanhado de artigo? | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
Senhora | Mistranslations Esta senhora | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
designando | Mistranslations indicando (ou apontando) | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
a senhora lhe acompanharà | Mistranslations esta senhora o acompanhará. | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
enchida até o final | Inconsistencies cheia até a borda | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
depois de | Other "após ter" fica mais leve como formulação. | Luís Hernan Mendoza No agrees/disagrees | |
tal um raio qui | Inconsistencies como um raio que [rasga uma nuvem] | Jaime Coelho No agrees/disagrees | |
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