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Oliver Simoes (X) Local time: 16:36 Englisch > Portugiesisch + ...
Vive la différence!
Apr 10, 2011
Achei o artigo bastante informativo e gostei principalmente das questões suscitadas no final. Gostaria de fazer alguns comentários, pois este é um tema que me interessa. A questão da pureza das línguas parece-me uma questão política. Do ponto de vista linguístico (ou melhor, sociolinguistico), ela não existe pois prevalece o principio da relatividade linguística que diz que nenhuma variante linguística é superior a nenhuma outra. A língua que falamos hoje (seja em Portugal seja no B... See more
Achei o artigo bastante informativo e gostei principalmente das questões suscitadas no final. Gostaria de fazer alguns comentários, pois este é um tema que me interessa. A questão da pureza das línguas parece-me uma questão política. Do ponto de vista linguístico (ou melhor, sociolinguistico), ela não existe pois prevalece o principio da relatividade linguística que diz que nenhuma variante linguística é superior a nenhuma outra. A língua que falamos hoje (seja em Portugal seja no Brasil) derivou do Latim Vulgar, considerado inferior quando comparado ao Latim Clássico. Hoje, os puristas insistem nas mesmas divisões classistas e racistas. Por falta de uma tradução exata, eu diria em inglês, "Languages have a mind of their own." Concordo que, enquanto falantes do português, devemos sim nos preocupar com a preservação da nossa língua-mãe. Não acho que hoje em dia as línguas africanas, ou o português que se fala no Brasil, representam o maior risco para a preservação da língua de Camões. A influência crescente do inglês pode ser. Publiquei um artigo sobre este tema. Está disponível na Internet. O título é "A anglicanização do português brasileiro: Por uma política de preservação da língua." Para os que tiverem interesse em ler, basta fazer uma pesquisa no Google. O que verifico na questão do purismo linguístico é uma atitude quase ufanista por parte de muitos europeus em considerar as variantes faladas em suas ex-colonias como algo inferior, algo a ser rejeitado (eu chamaria isso a "síndrome do terceiro mundo"). Confesso que fiquei chocado certa vez quando uma aluna de português (de origem australiana) referiu-se ao português brasileiro como "pretoguês". Ao questioná-la onde havia encontrado tal palavra, ela disse que o ex-namorado era de Portugal. Está claro que precisamos avançar nessa área, no sentido de aproximar os falantes do português pelos quatro cantos do mundo. A maneira de consegui-lo é, na minha opinião, aceitando (e por que não? até incorporando) as diferenças. Como dizem em francês, Vive la différence! ▲ Collapse
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